Entre a Dor e o Recomeço: A História de um Pai que Reencontrou o Filho e a Si Mesmo
O Primeiro Contato
A tensão crescia a cada encontro silencioso. Um dia, ganhei coragem e me aproximei. Ele estava desenhando no banco de sempre, e eu sentei ao lado com um discreto “posso?”. Ele não respondeu, mas também não se afastou. Observei seus traços no papel e comentei: “Desenha bem.
Gosto do estilo sombrio.” Seu olhar encontrou o meu. Aqueles olhos azuis. Por um segundo, o tempo parou. Ele apenas murmurou “obrigado”, baixinho. Era pouco, mas para mim, significava tudo. Aquilo era o início de algo. Talvez de respostas. Talvez de mais perguntas. Mas eu estava pronto. Precisava ir até o fim.
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