Entre a Dor e o Recomeço: A História de um Pai que Reencontrou o Filho e a Si Mesmo

Diante do Túmulo

Depois do julgamento, Daniel pediu para visitar o túmulo da mãe. Eu o levei com o coração apertado. Chegando lá, ele permaneceu em silêncio por longos minutos. Depois se ajoelhou, tocou a lápide com delicadeza e sussurrou: “Me desculpe por não lembrar de você.”. As lágrimas vieram, silenciosas, sinceras.

Ajoelhei ao lado dele, envolvi seus ombros com meu braço e disse: “Ela sempre te amou. Nunca deixou de te esperar.”. Foi um dos momentos mais difíceis e mais belos que vivemos juntos. A dor dele, finalmente, encontrou espaço para se manifestar. E eu estava lá, para acolhê-la.

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